29.4.07

Spitalfields Maket





Um mercado a não perder em Londres, na zona de Shorditch.
Além de artesanato urbano com coisas muito engraçadas e criativas, há um museu "Kinetica" muito divertido....além de tudo isto há uns belos petiscos.

27.4.07

Xenofobia

Começo a achar estes ingleses muito xenófobos, discretamente e no meio das suas frases 'polite', há sempre algo de cinismo e de xenófobo.
Um dia destes salta-me a tampa e lá vai uma piadinha, vai vai!

The Lifes of the others


Adorei este filme.

26.4.07

Bullshit



Por vezes preferia não ouvir certas coisas para não ficar magoada ou irritada.

25.4.07

Tea in Trafalgar Square


Hoje, 75,000 chávenas de chá em Trafalgar Square, o número médio de chávenas de chá que os ingleses bebem durante a vida.

23.4.07

Jeans


Adoro calças de ganga, mas confesso que não sou muito fã da cintura muito descaída.
Não acho nada elegante as cuecas à mostra, sejam elas bonitas ou feias, sexy ou nem por isso.
Pois aqui está uma ideia "pirosa" mas que parecer ser a solução para acabar com as "cuequinhas" à mostra.

Descanso do guerreiro


Hoje entreguei o meu último trabalho.
Para celebrar fui ao National Theatre ver uma peça do Tennessee Williams: The Rose Tattoo.

21.4.07

Surrealismo


Já era fã de Dali, Miró, Magrite, Men Ray,.... mas hoje confesso que me tornei ainda mais.
A exposição no Victoria and Albert sobre o Surrealismo é fabulosa e tem obras de arte de sonho, se passarem por cá não percam.

19.4.07

Media stories

Estou farta de ver as capas dos jornais com a história dos 32 alunos da universidade Virgínia, EUA, mortos por um estudante armado.
Todos sabemos que os EUA têm mais atenção nos media que qualquer outro país, qualquer assunto é empolgado de uma tal forma que parece ser o mais importante na vida de todas as pessoas, mas na verdade não é, não devia ser.
Porque é que 32 americanos têm mais atenção do que os cerca de 1.200 congoleses que morrem todos os dias, metade dos quais com menos de 5 anos, devido a causas tão simples como falta de acesso a cuidados de saúde.
Esta e muitas outras histórias é que nos deviam preocupar, nestas histórias é que os media deviam estar focados, por forma a pressionar as pessoas, as empresas e os governos a agir.
Nos EUA vão continuar a haver mais histórias idênticas a Columbine, pelo menos enquanto o negócio e o lobby das armas continuar, é inevitável, mas sinceramente não quero saber.

Lisboa

Esta semana vem um artigo na revista TNT (uma revista gratuita dedicada a Australianos e Neozelandeses que vivem em Londres) sobre Lisboa o artigo em geral é positivo.
Confesso que não resisto a citar o que dizem sobre o "meu bairro".
"Leafy and cool, it's one of several parkland oasis in the city,and boasts a weekly organic market."
Têm razão, o Príncipe Real é um dos melhores bairros de Lisboa.

18.4.07

Preciso de ideias

Na minha cadeira "Creativity and Innovation" o desafio é fazer uma apresentação sobre a melhor utilização do rio Tamisa.
Em 2012 Londres vai receber os jogos Olímpicos e a dinamização da zona ribeirinha é um dos temas em que o governo está concetrado, por isso a Universidade decidiu colocar-nos a trabalhar nele.
Se quiserem partilhar ideias para conseguir "trazer o rio até às pessoas e as pessoas até ao rio", fico muito contente, basta enviarem as mesmas para o meu mail ou deixarem um post.

17.4.07

Marketing is everything

In, "The Guardian"

Expensive tastes


Our appetite for luxury goods is driven by two myths: that we will get more and feel better


In the past week, two manufacturers have posted record sales of products that have come to define a generation. Apple announced the sale of its 100 millionth iPod, while Sony claimed the fastest-selling launch in videogame history with the PS3. In both cases, the products are the most expensive in their respective markets.

As is normal on the release of an expensive must-have item, consumer groups bemoaned the inflated cost of the new PlayStation. In justifying PS3's £425 price tag, Sony's chief executive, Howard Stringer, explained that the product was positioned as "the Mercedes of games consoles". Which would seem to have made everything all right.

Article continues
We often attribute the rising cost of living to the scourge of Rip-off Britain - being routinely overcharged for products that are cheaper abroad. But that doesn't stop us buying them. The list of luxuries we afford ourselves are all the more attractive for the inflated cost: the £3 coffee on the way to work, the exotic treats labelled as the supermarket's finest, the season's designer it-bag. Cheap versions are available, but they don't offer the same cachet. If one has the cash (or credit), why not have the Mercedes of everything? The little luxuries make life worth living, after all.

Embedded in our notion of luxury are two age-old myths, which are wholly irrational. The first is that to spend more is to get more. Second, that to spend more is to feel better. How many times have we walked into a store to buy a new gadget with a definite budget in mind, only to leave with something more expensive? We look at the goods within our price range, but the eyes drift towards the pricier versions. The mental deal-making begins. Major purchases are like investments and so it seems sensible to spend more. The expensive version must work better, last longer, and be of greater worth. Ultimately, the luxury version will be something that we cherish, having come to us at a greater cost. And so the original budget flies out of the window, along with our cash.

To purchase an iPod is not simply to own an MP3 player; it is the purchase of confidence, acceptance and sophistication. We communicate our self-worth by having the best that we can afford. As material standards of living climb higher, these emblems of status define what it is to be normal. To own anything less than an iPod is to admit defeat in the struggle for self-betterment, self-betterment being the ability to acquire the greatest volume of the highest quality things possible.

But the principles of luxury consumerism are the stuff of fiction. Almost all products halve in value the minute they leave the store. Only briefly do they remain top of their range as faster, sleeker, more desirable models replace them. And the emotional sheen of the things wear off. Owners of iPods report twice as many faults with their players than owners of any other brand, according to a report by analysts Olswang. Apple admits the lifespan of the product is but three years. One can enjoy greater memory space on alternative models at a fraction of the cost. But, like so many leading consumer brands, iPod is the most popular because it is marketed, packaged and priced to be more expensive - and therefore must be better.

None of this should come as an epiphany: it is the variety of common sense that parents dole out to children when they are pestered to buy new toys as seen on TV. But this common sense tends to desert us when we are titillated to spend on ourselves. It is no coincidence that the best-selling products are commonly the most heavily marketed, but there is little prospect of a more protective advertising code for adults. Better to accept that throwing money at luxury does not guarantee the desired return. Perhaps then we won't be so easily ripped off.

Histórias de eficácia

1. Estou mesmo satisfeita com a organização escolar em Londres.
Quando cheguei tive que inscrever a minha filha para poder frequentar a escola pública a partir de Setembro.
Recebi um livro com toda a informação sobre as escolas da minha área, visitei as escolas, fiz a escolha e preenchi os documentos necessários online.
Na altura fui informada que no dia 16 de Abril saberia qual a escola que ela poderia frequentar a partir de Setembro.
E foi assim que tudo aconteceu, sem atrasos ou enganos, no dia 15 recebi um mail a dizer que dia 16 os dados estariam disponíveis online e no dia 16, como prometido, recebi uma carta a confirmar a escola que a minha filha poderia frequentar.
É isto que chamo eficácia e eficiência, que eu aprecio muito.

2. Há alguns dias atrás a minha box da TV (tipo TV Cabo) estragou-se de repente, então liguei para a empresa para ver quando podiam vir arranjar, qual não foi a minha surpresa quando me disseram que viriam logo em seguida ou num horário por mim preferido. E assim foi, indiquei a hora e lá veio o técnico substituir a box, sem qualquer complicação e acima de tudo custos.

Pequenas coisas que nos fazem felizes.

15.4.07

Green

Os ingleses andam malucos com o ambiente.
Não há revista ou jornal que não traga artigos enormes sobre o tema, e começa a guerra entre empresas para ver quem é a mais "green".
Por exemplo a Marks and Spencer quer ser "carbon neutral" até 2012, mas quando explicam o que estão a fazer resume-se a quase nada e percebe-se que acima de tudo é uma estratégia de marketing inspirada no Al Gore.
É uma estratégia com a qual até concordo, mas na verdade há muita coisa a fazer, bastava começar a reduzir drasticamente as embalagens alimentares.

Visita do gato


Enquanto estudava recebi uma visita de um gatinho que gostou muito da minha casa, tanto que não queria de cá sair.
Até os gatos preferem a hospitalidade portuguesa :)

14.4.07

Windsor






Hoje esteve um dia magnífico, com calor e sol de Verão.
Pela primeira vez vesti uma camisa de manga curta, soube-me bem.
Fui dar um passeio até Windsor, onde me esperava uma pequena vila muito simpática, um castelo imponente e muito bem cuidado, e uns jardins junto ao Tamisa ideais para descansar e apanhar sol...uma boa escolha para passar um dia.

13.4.07

Sunny Days

Estou a aprender com os ingleses a tirar mais proveito do jardim.
Levo os livros, encosto-me a uma árvore e fico ali a ler e a apanhar sol, assim sim, Londres com sol é outra coisa.

10.4.07

Lisboa



Tinha saudades da luz de Lisboa e da calma de Ourém.
Muitas saudades dos amigos, da comida da minha mãe, de um bom vinho português, do queijo de azeitão com pão alentejano e da "bica".
Tinha saudades do meu bairro, da minha rua, de subir e descer as ruas, de ver o eléctrico passar, de me sentar ao sol no Jardim do Príncipe Real e de passear pelo Chiado.
Há muitas coisas das quais não tinha saudades e que me continuam a revoltar e a deixar a lágrima no olho, das quais prefiro não falar, porque gosto de sonhar que um dia o meu país vai ser melhor, porque quero acreditar que tem tudo para o ser.
Espero um dia poder ajudar a mudar.

Egg hunting






Aqui mesmo em frente no jardim perto da minha casa houve "Egg hunting" uma tradição de Páscoa, na qual as crianças vão procurar ovos de chocolate e outras surpresas que o coelhinho escondeu no jardim. Claro que os adultos, aproveitam sempre para "roubar" uns quando as crianças estão distraídas...

2.4.07

Portugal

Amanhã vou regressar a Lisboa, espero que o sol esteja à minha espera!

1.4.07

Portobelo






Podia ficar em Portobelo dias inteiros a vasculhar por entre as velharias ou simplesmente a observar as pessoas.